Local das atividades dos Núcleos de Pesquisas da CLIPP: Rua Cardoso de Almeida, 60, Conj. 111 e 113.
Informações: (11) 3864.7023 ou psicanalise.clipp@gmail.com
Amor, sexualidade, feminilidade
"Para o falasser a sexualidade é sem esperança" (Lacan, J. O trinfo da religião,p.77)
Depois da leitura do instigante Análise finita e infinita abriu-se um leque de questões que pretendo trabalhar como Amor, sexualidade, feminilidade inspirada no livro editado pela Autêntica Obras Incompletas de Sigmund Freud. São temas que se enlaçam, são sobredeterminados, como disseram Gilson Iannini e Pedro Heliodoro Tavares na introdução ao volume assim intitulado, porém ao serem três não encerram uma série que se fecha em si mesma. Seguiremos com Freud, Lacan e alguns outros para visitar a clínica, o mal-estar contemporâneo, a realidade do inconsciente, o gozo dos corpos, a causa do desejo, o gozo que fala sempre de outra coisa, o não-todo do feminino, o Outro, o amor e o sem esperança da sexualidade, a pulsão que sexual é sempre parcial, a psico(pato)logia da vida amorosa, as identificações sexuais...
Quintas-feiras, a cada quinzena, nos reuniremos virtualmente para trabalhar essa tríade sem a esperança de fazer Um. Iniciaremos no dia 20 de agosto, sempre das 20h30 às 22h30 com a Conferência XX, A vida sexual humana (1916) de S. Freud.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti (membro da AMP/EBP)
Contatos para inscrições: psicanalise.clipp@gmail.com – (11) 3864.7023
“Análise terminável e interminável” [1937] é um dos últimos textos escritos por Freud e fundamental para a clínica psicanalítica. Nele Freud retoma e dá o devido peso ao fator quantitativo, discutindo os efeitos da experiência analítica pelas vias do trauma e da pulsão. Em cinco encontros, pretendo discutir, à luz do ensino de Lacan, os principais pontos presentes nessa obra.
Programa:
12/03 – Introdução ao tema. “A cisão do eu no processo de defesa” [1938]
26/03 – Sobre a duração e o final da análise (Capítulos I e II)
30/04 – O destino da cura depende do destino da pulsão. O fator quantitativo
(Capítulos III e IV)
28/05 – Não há fuga possível para as exigências pulsionais. Pulsão de morte. (Capítulos V e VI)
25/06 – O analista e sua análise. A rejeição da feminilidade. (Capítulos VII e VIII)
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti (Membro da EBP/AMP)
Horário: quintas-feiras das 20h30 às 22h30
Local: Rua Cardoso de Almeida, 60 – cj.113
Inscrições: Tel (11) 3864.7023
psicanalise.clipp@terra.com.br
Objeto a: uma invenção de Lacan
Foi no Seminário 10: a angústia que Lacan elaborou o objeto a. No capítulo VIII disse que a angústia não é sem objeto, o objeto a é a “única tradução subjetiva” da angústia, ou seja, ela traduz a relação do sujeito com este objeto. Até então esta relação estava apoiada pela fantasia ($<>a), mas eis que nesse momento ele dá uma virada, o objeto não é visado pelo desejo, ele é causa do desejo, está atrás e não depois do desejo. A visada do desejo é mais o alvo da pulsão, presente nos laços de amor, que difere de seu objeto, que causa o desejo.
No 1º semestre de 2019 iniciamos um percurso pelos principais momentos do ensino de Lacan, especialmente por seus Seminários, para acompanhar e tirar consequências dos diversos momentos de sua elaboração. Daremos prosseguimento a partir do Seminário 10, quando Lacan inventa o objeto a.
Para participar não é necessário ter frequentado o 1º semestre.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti – membro da EBP/AMP
Datas: 09 e 23/08; 06 e 20/09; 11 e 25/10; 08 e 29/11
Local: Rua Cardoso de Almeida 60, cj. 113 – Perdizes – São Paulo
Inscrições na secretaria da CLIPP – tel: (11) 3864.7023
psicanálise.clipp@terra.com.br
Objeto a: uma invenção de Lacan
Foi no Seminário 10: a angústia que Lacan elaborou o objeto a. No capítulo VIII disse que a angústia não é sem objeto, o objeto a é a “única tradução subjetiva” da angústia, ou seja, ela traduz a relação do sujeito com este objeto. Até então esta relação estava apoiada pelo fantasma ($<>a), mas eis que nesse momento ele dá uma virada, o objeto não é visado pelo desejo, ele é causa do desejo, está atrás e não depois do desejo. A visada do desejo é mais o alvo da pulsão, presente nos laços de amor, que difere de seu objeto, que causa o desejo.
Este Seminário fará um percurso pelos principais momentos do ensino de Lacan, especialmente por seus Seminários, para acompanhar e tirar consequências dos diversos momentos de sua elaboração. Como o objeto é constituído? Em que a invenção de Lacan, possibilitou que uma análise chegue ao seu fim?
Em algumas das reuniões contaremos com as articulações de colegas da Escola Brasileira de Psicanálise.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti – membro da EBP/AMP
Datas: 15 e 29/03; 05 e 26/04; 03 e 10/05; 14 e 21/06
Local: Rua Cardoso de Almeida 60, cj. 113 – Perdizes – São Paulo
Inscrições na secretaria da CLIPP – tel: (11) 3864.7023 – psicanalise.clipp@terra.com.br
O LAÇO TRANSFERENCIAL
O laço entre analista e analisante se estabelece a partir de duas vias: o analista enquanto sujeito suposto saber e de semblante de objeto causa do desejo, ou seja, a epistêmica (Outro) e a libidinal (objeto a). Essas vertentes estão implicadas no desenrolar da experiência analítica, são condições de seu acontecer, de seu início ao fim. Neste semestre faremos um percurso em alguns textos, de Freud, Lacan, Miller e outros psicanalistas de orientação lacaniana e casos clínicos publicados.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti – membro da EBP/AMP
Datas: 10 e 24/08; 14 e 28/09; 05 e 19/10; 09 e 30/11
Sextas-feiras, das 16 às 17h30
Rua Cardoso de Almeida, 60, cj. 113 – São Paulo
Informações: (11) 3864.7023 – psicanalise.clipp@terra.com.br
A Transferência e o Analista
A transferência no Seminário 8 de Lacan não é a restauração do que estaria oculto no inconsciente pelo amor dirigido ao analista, nem é uma relação intersubjetiva. Fundamental para que a experiência analítica aconteça, a presença do analista instala a confiança necessária à instalação do dispositivo. Ocupar o lugar que o analista "deve oferecer como vago ao desejo do paciente para que se realize como desejo do Outro". Ligada ao desejo – fenômeno nodal do ser humano – tem na formulação do agalma, objeto que causa o desejo, o pivô, a chave do desejo.
Os conceitos de Outro, desejo do Outro, fantasma, desejo do analista, inconsciente, interpretação, objeto a, pulsão e complexo de castração, assim como o objeto falo na histeria, o falicismo do obsessivo, fobia e perversão são desenvolvidos por Lacan do capítulo XII ao XVIII – parte dedicada ao objeto do desejo e a dialética da castração.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti (membro da AMP/EBP)
Local: Rua Cardoso de Almeida 60, cj. 113 – São Paulo
Datas:02 e 13/03; 13 e 27/04; 11 e 25/05; 08 e 22/06
Sextas-feiras, das 16h00 às 17h30
A Transferência e o Analista
A transferência no Seminário 8 de Lacan não é a restauração do que estaria oculto no inconsciente pelo amor dirigido ao analista, nem é uma relação intersubjetiva. Fundamental para que a experiência analítica aconteça, a presença do analista instala a confiança necessária à instalação do dispositivo. Ocupar o lugar que o analista "deve oferecer como vago ao desejo do paciente para que se realize como desejo do Outro". Ligada ao desejo – fenômeno nodal do ser humano – tem na formulação do agalma, objeto que causa o desejo, o pivô, a chave do desejo.
Os conceitos de Outro, desejo do Outro, fantasma, desejo do analista, inconsciente, interpretação, objeto a, pulsão e complexo de castração, assim como o objeto falo na histeria, o falicismo do obsessivo, fobia e perversão são desenvolvidos por Lacan do capítulo XII ao XVIII – parte dedicada ao objeto do desejo e a dialética da castração.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti (membro da AMP/EBP)
Local: Rua Cardoso de Almeida 60, cj. 113 – São Paulo
Datas: 11/08; 01 e 22/09; 06 e 27/10; 10 e 24/11 e 01/12
Sextas-feiras, das 16h00 às 17h30
A TRANSFERÊNCIA
Lacan dedicou um Seminário inteiro para tratar deste tema, o livro VIII (1960-61). Três anos mais tarde, no Seminário 11, deu à transferência o estatuto de conceito fundamental da psicanálise, ao lado do inconsciente, da repetição e da pulsão.
Transferência não é a restauração do que estaria oculto no inconsciente pelo amor dirigido ao analista nem é uma relação intersubjetiva. Ela é fundamental para que a experiência analítica aconteça, sem transferência não há análise possível. A presença do analista instala a confiança necessária ao dispositivo. Freud já disse: nada pode ser atingido in absentia, in effigie.
Neste Seminário de Leitura trabalharemos o Seminário 8 à luz do Seminário 11, pretendendo tirar consequências para a clínica atual.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti (membro da AMP/EBP) - carmencervelatti@uol.com.br
Local: Rua Cardoso de Almeida 60, cj. 113 – São Paulo
Periodicidade: Quinzenalmente, às sextas-feiras, das 16h00 às 17h30
Início: 10 de março de 2017
Tema: Clínica do Sinthoma
Periodicidade: quinzenal, sextas-feiras das 16h00 às 17h30
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
Início: 5 de agosto de 2016
Clínica do Sinthoma
No Seminário 23, Lacan, depois de propor o quarto termo do nó borromeano, esclarece que o sinthoma é substancializado em sua consistência (Imaginário), em sua ex-sistência (Real) e em seu furo (Simbólico), como se dá com a arte de Joyce.
Neste semestre, trabalharemos este tema, principalmente com os textos:
LACAN, J. O Seminário, livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
MILLER, J.-A. Perspectivas do Seminário 23 de Lacan: O sinthoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
MILLER, J.-A. Sutilezas analíticas. Buenos Aires: Paidós, 2011.
Início: 14 de agosto de 2015
Periodicidade: Sextas-feiras, quinzenal, das 16 às 17,30h
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
Prosseguindo na leitura do Seminário 4: a relação de objeto, neste semestre trabalharemos os objetos fetiche e fóbico, modos imaginários de restituição dos laços mãe-criança-falo, a tríade imaginária pré-edipiana.
A mãe é personagem constante neste Seminário, onde Lacan “expõe as consequências clínicas da sexualidade feminina para cada sujeito, na medida em que cada um é filho de uma mãe.” (Miller, A lógica da análise. in:Lacan Elucidado, p.462)
Início: 06 de março de 2015
Periodicidade: quinzenal, sextas-feiras das 16h00 às 17h30
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
ATIVIDADE DE ABERTURA 2º SEMESTRE
Prosseguindo na leitura do Seminário 4: a relação de objeto, neste semestre trabalharemos os objetos fetiche e fóbico, modos imaginários de restituição dos laços mãe-criança-falo, a tríade imaginária pré-edipiana.
A mãe é personagem constante neste Seminário, onde Lacan “expõe as consequências clínicas da sexualidade feminina para cada sujeito, na medida em que cada um é filho de uma mãe.” (Miller, A lógica da análise. in: Lacan Elucidado, p.462)
Início: 15 de agosto de 2014
Periodicidade: quinzenal, sextas-feiras das 16h00 às 18h00
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
A RELAÇÃO DE OBJETO
Iniciaremos 2014 com a leitura do Seminário – livro 4: a relação de objeto centralizada na proposta de Lacan do conceito de objeto na clínica psicanalítica.
A mãe lacaniana é personagem constante neste Seminário, onde Lacan “expõe as consequências clínicas da sexualidade feminina para cada sujeito, na medida em que cada um é filho de uma mãe.” (Miller, A lógica da análise. in: Lacan Elucidado, p.462)
Início: 14 de fevereiro de 2014
Periodicidade: quinzenal, sextas-feiras das 16h00 às 18h00
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
A pulsão e seus paradoxos em Freud e Lacan
Neste Seminário, prosseguiremos com a leitura do texto de Jacques-Alain Miller, Silet: Os paradoxos da pulsão, de Freud a Lacan, fruto de seu Seminário de 1994-1995, a partir da lição 7.
Periodicidade: quinzenal, sextas-feiras, das 16h00 às 17h30.
Início: 08 de março de 2013
Participação: interesse pelo tema
Coordenação · Carmen Silvia Cervelatti
Objetivo: leitura de textos fundamentais para a teoria psicanalítica de orientação lacaniana, como os de Freud, Lacan e lacanianos do Campo freudiano.
O 1º semestre de 2012 será dedicado à leitura das duas partes finais do Seminário – livro 7: a ética da psicanálise, de Jacques Lacan: A essência da tragédia e A dimensão trágica da experiência psicanalítica. Estes capítulos referem-se ao estudo do gozo transgressivo, a partir da tragédia de Antígona, filha de Édipo e da experiência psicanalítica, promessa e fim. Como de costume, a leitura sempre é feita pelo viés da clínica da contemporaneidade.
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
Horário: sextas-feiras, quinzenal, das 16 às 17h30.
Início: 02 de março de 2012
Entrevista com a coordenação
10/9 – O Grupo e a Identificação
Durval Mazzei Nogueira Filho
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
Mal-estar na civilização(1930[1929]) (ESBOCSF, Vol. XXI)
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti
Teoria Geral das neuroses
Conferências Introdutórias sobre Psicanálise (ESBOCSF, Vol. XVI)
14/8/08 – XVII – O sentido dos sintomas
XVIII – Fixação em traumas – O Inconsciente
XIX – Resistência e Repressão
Apresentação: Sandra Grostein
11/9/08 – XX – A vida sexual dos seres humanos
XXI – O desenvolvimento da libido e as organizações sexuais
XXII – Algumas idéias sobre desenvolvimento e regressão – etiologia. Apresentação:
Maria do Carmo Dias Batista
09/10/08 – XXIII – O caminho da formação dos sintomas
XXIV – O estado neurótico comum
XXV – A ansiedade
Apresentação:Carmen Silvia Cervelatti
13/11/08 – XXVI – A teoria do libido e o narcisismo
XXVII –Transferência
XXVIII - Terapia analítica
Apresentação:Marizilda Paulino
Coordenação: Carmen Silvia Cervelatti e Daniela Affonso
1/abril
Exibição e discussão do filme “Invasões Bárbaras”
Local: Auditório da Sociedade de Cultura Inglesa de São Paulo.
Debatedores: José Paulo Fiks e Maria do Carmo Dias Batista
3/abril
Conexão da atividade do dia 1/4/04 com o I Workshop “As Invasões Bárbaras: Quando o corpo é
atravessado pelo adoecimento” do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do Hospital das
Clínicas da FMUSP
O filme “Invasões Bárbaras” foi debatido na conferência de encerramento “As Invasões Bárbaras: o
cinema invade o Corpo”.
Local: Anfiteatro do Instituto Oscar Freire
O Homem dos lobos: um caso inclassificável da clínica
Carmen Silvia Cervelatti
(...), parece-me impossível eliminar do fenômeno da transferência o fato de que ela se manifesta na relação com alguém a quem se fala.*
O Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de pacientes e Psicose se dedicará, neste ano de 2020, ao estudo da Transferência na Psicose – de Freud a Lacan.
A transferência, conceito capital da psicanálise, tem na psicose um amplo campo de estudo. Desde Freud a sua presença e manejo têm sido estudadas e Lacan nos fornece novas possibilidades de entendimento e de atuação.
O Núcleo se reunirá quinzenalmente às sextas-feiras, das 16:00 às 17:30, na sede da CLIPP, à Rua Cardoso de Almeida, 60, cj. 113.
O primeiro encontro deste semestre será no dia 14/08/2020 e seguiremos com a leitura do Livro: A transferência no campo da psicose: uma questão, de Maria Silvia García Hanna.
O material de leitura estará disponível com a Dolores para os já inscritos no Núcleo.
Os novos interessados em participar do Núcleo deverão entrar em contato com as coordenadoras para uma entrevista.
Marizilda Paulino (marizildapaulino@gmail.com) Perpétua Medrado Gonçalves ( pmedrado@hotmail.com)
As datas programadas para este semestre são
Agosto: 14, 28
Setembro: 11, 25
Outubro: 09, 23
Novembro: 06, 27
Kierkegaard – E a Conexão entre Angústia e Pertencimento - JRM
Neste módulo em continuidade ao semestre anterior, onde trabalhamos a adolescência e os conceitos como passagens ao ato, errâncias e suicídio, retomaremos as condutas de risco pertinentes a este momento onde os jovens têm de lidar com um excesso de angústia.
Iniciaremos nossos estudos com o texto O Estranho de Freud, para trabalhar a relação da angústia com o infamiliar e a adolescência. Este texto nos levou a questionar o que a angústia tem a ver com o estranho e familiar?
Para tanto nos serviremos de discussões de casos, entre elas, o caso de Gide trabalhado por Lacan, onde se dá a explicitação de seu modo de gozo e o prolongamento de sua adolescência, observações comuns na clínica atual.
Enquanto psicanalistas na clínica com crianças e adolescentes, nosso lugar não é o de guardiões da moral e nem representantes libertários, mas daquele capaz de promover a busca do mais particular de cada sujeito.
Os interessados em participar do Núcleo devem entrar em contato com uma das coordenadoras para agendar uma entrevista.
Periodicidade: Quinzenal, sextas-feiras – das 11:00h as 12:30h – on-line
Informações: Na CLIPP – Tel: 3864.7023, com Dolores. Rua Cardoso de Almeida, 60 - Cj. 111 – Perdizes - São Paulo
Coordenação:
Célia M. B. Siqueira – Tel.: 11-99369.5774
Luciana Carvalho Rabelo - Tel.: 11-98758.8484
Maria Cristina Merlin Felizola – Tel.: 15-99106.9186
Datas dos encontros do 2° semestre de 2020:
Agosto: 14 e 28
Setembro: 11
Outubro: 09 e 23 e 25
Novembro: 06 e 20
Bibliografia para agosto:
“O Estranho”. Obras Completas Freud. Edição Standard Brasileira, RJ: Imago. 1996. Vol. XVII p.235
Bibliografia geral:
“O Estranho”. Obras Completas Freud. Edição Standard Brasileira, RJ: Imago. 1996. Vol. XVII p.235
Miller, J-A. Extimidade. Buenos Aires: Paidós, 2010.
Lacan, J. “A Juventude de Gide ou a Letra e o Desejo”. In. Os Escritos. RJ: Zahar, 1998
Lacan, J. O Seminário, Livro 10. Angustia. RJ: Zahar, 2005.
Lacan, J. O Seminário, Livro 6. O Desejo e sua Interpretação. cap.26. “A Função do Splitting
na perversão” pg. 494 a 500. RJ: Zahar, 2016.
Furman, M. “Unheinlich” in. Scilicet “Os Objetos a na Experiência Psicanalítica”. RJ: Contra Capa Livraria, 2008
Revista do Ceredá do 5º Encontro dos Nucleos da Nova Rede Cereda Brasil. Pg.94 a 103 e 115 a 117. Culturama, 2016.
Para este ano, nos propomos a aprofundar a articulação entre corpo, letra e sinthoma.
No primeiro semestre, exploramos estes conceitos a partir da articulação com a escrita e a literatura chinesa. Neste segundo semestre, seguimos trabalhando o texto Lituraterra à luz do último ensino de Lacan.
11/Agosto – Lituraterra.
08/Setembro – Lituraterra.
06/Outubro - Sinthoma e corpo: variações e invenções.
10/Novembro – A carta roubada e a letra.
01/Dezembro – A carta roubada e a letra (continuação)
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
Terças-feiras (reuniões mensais, via plataforma Zoom)Bibliografia:
Lacan, J. Lituraterra [1971]. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p.15-25.
Laurent, É. A carta roubada e o voo sobre a letra. Revista Curinga, n° 65, p. 61-91.
Miller, J-A. El ultimíssimo Lacan. Los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Miller (2006-2007). Buenos Aires: Paidós, 2012.
Imagem: Instagram @ampartstudio (trabalho: Anne Marie Price 2017)
UMA QUESTÃO DE AMOR - DO DESEJO AO GOZO
A pandemia que assola a humanidade chega em tempos cruciais, acrescentando-se ao esgarçamento da metáfora paterna e aos abalos sofridos pelo falocentrismo. A sexualidade humana sofre mutações ao sabor das mudanças das civilizações e dos acontecimentos; as novas parcerias amorosas e sexuais sinalizam esse fato, apresentando formas nunca dantes pensadas. Nesse contexto, as “fórmulas da sexuação” presentes no Seminário 20 (Mais ainda, Encore, Em Corps), criadas por Lacan e fruto de apurado raciocínio lógico, ainda são eficazes para pensar a época e as questões amorosas, para pensar as diferentes soluções encontradas pelos seres humanos para alojar seu mal-estar?
Programa:
24/08 - "O Gozo é aquilo que não serve para nada".
31/08 - "O significante é o fundamento da dimensão do simbólico".
21/09 - "O que se produz num discurso por efeito da escrita".
05/10 - "O Gozo do Outro não é signo do amor".
26/10 - "A realidade é abordade com os aparelhos de gozo".
09/11 - "Não há A mulher - por sua essência ela não é toda".
23/11 - "Fórmulas da sexuação - quem quer que seja ser falante se inscreve de um lado ou de outro".
Encontros às segundas feiras das 18:30 às 20h
Coordenação: Maria BernadetteSoares de Sant’Ana Pitteri e Paula Christina V. Caio de Carvalho
NUPPE – NÚCLEO DE PESQUISA DE PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
2020 – 2º Semestre
DO CORPO-IMAGEM AO CORPO DO FALASSER: MODIFICAÇÕES NA EDUCAÇÃO TRAZIDAS PELA PANDEMIA DO CORONA VÍRUS
A Psicanálise nasceu do encontro de Freud com o corpo histérico. O que possibilitou que ele explicitasse a disjunção entre o organismo e o corpo. Posteriormente esses aprofundamentos o conduziram à hipótese do inconsciente em relação às palavras dos pacientes que marcam o corpo. O corpo histérico é um corpo que fala. A histeria mostrando que o significante, a palavra afeta o corpo. E o corpo, além disso, goza.
Lacan inicia sua transmissão através do eixo narcisismo e corpo. O corpo como imagem. O corpo do estágio do espelho. O corpo capturado pela rede de significantes.
Lacan vai do conceito de sujeito ao conceito de falasser. O falasser e o seu corpo. O Falasser e o inconsciente.
A partir dos conceitos teóricos de Freud e Lacan serão trabalhados os sintomas atuais presentes na Educação e sua relação com a pandemia do Corona Vírus.
PROGRAMAÇÃO DO NÚCLEO
10 de Agosto de 2020 – Freud e o corpo histérico.Os Complexos Familiares, o Corpo-Imagem e a Educação
14 de Setembro – Narcisismo e Estágio do Espelho: seus efeitos nos corpos na Educação.
28 de Setembro – O corpo falante e a rede de significantes. Novos sintomas na Educação.
19 de Outubro – O corpo falante da criança e a Educação
26 de Outubro – O corpo falante do adolescente e a Educação
16 de Novembo – O corpo do falasser na Educação na pandemia do Corona Vírus
Coordenação Geral
Leny Magalhães Mrech
CURSO ON LINE FEITO ATRAVÉS DO ZOOM.
Frequência
Segue o calendário acima.
Horário: das 16:30 às 18:00 horas.
Início
10 de Agosto de 2020.
Inscrição: gratuita
Entrevista
mediante contato com leny.mrech@gmail.com
(...), parece-me impossível eliminar do fenômeno da transferência o fato de que ela se manifesta na relação com alguém a quem se fala.*
O Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de pacientes e Psicose se dedicará, neste primeiro semestre de 2020, ao estudo da Transferência na Psicose – de Freud a Lacan.
A transferência, conceito capital da psicanálise, tem na psicose um amplo campo de estudo. Desde Freud a sua presença e manejo têm sido estudadas e Lacan nos fornece novas possibilidades de entendimento e de atuação.
O Núcleo se reunirá quinzenalmente às sextas-feiras, das 16:00 às 17:30, na sede da CLIPP, à Rua Cardoso de Almeida, 60, cj. 113.
O primeiro encontro deste semestre será no dia 06/03/2020 e começaremos a discussão a partir do texto Transferencia y psicosis, de Pablo Fridman, in Escuchar las psicosis, p. 157, Grama Ediciones, 2009.
O material de leitura estará disponível com a Dolores a partir do dia 27/02 para os já inscritos no Núcleo.
Os novos interessados em participar do Núcleo deverão entrar em contato com as coordenadoras para uma entrevista.
Marizilda Paulino (marizildapaulino@gmail.com)
Perpétua Medrado Gonçalves ( pmedrado@hotmail.com)
As datas programadas para este semestre são: Março: 06 e 27; Abril: 03 e 24; Maio: 08 e 22; Junho: 05 e 19
Bem vindos ao ano de 2020!
Marizilda Paulino
Perpétua Medrado Gonçalves
*LACAN, J. (1960-1961) O Seminário 8: a transferência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 177.
Kierkegaard – E a Conexão entre Angústia e Pertencimento - JRM
A Adolescência por si só já é um período em que o jovem está em profundas transformações, necessitando referências que possam, como diz Lacadê, “despertar a vontade de viver e oferecer a sustentação e os pontos de apoio necessários(...)”
Por outro lado, com a queda dos ideais, o abandono das identificações parentais e o gozo indizível se presentificam na estranheza com o próprio corpo. São convocados a uma posição na partilha entre os sexos, e no encontro com este real são tomados de angustia e a solidão.
Então a toxicomania, a delinquência, o suicídio e suas tentativas, distúrbios alimentares, adesão a uma seita e errância são condutas que temos encontrado em jovens neste período da vida.
Philippe Lacadée recorreu a Victor Hugo e tal como este definiu a adolescência como “ a mais delicada das transições”, um momento onde é preciso fazer muitas reatualizações.
O estudo da adolescência na atualidade pode contribuir muito para nossa clínica, pois suas invenções podem nos ensinar o que fazer neste novo mundo, quando somos convocados a um trabalho visando a particularidade de cada sujeito.
Os interessados em participar do Núcleo devem entrar em contato com uma das coordenadoras para agendar uma entrevista.
Periodicidade: Quinzenal, sextas-feiras – das 11:30 as 13:00h
Encontros: 13/03, 27/03, 17/04, 08/05, 22/05, 05/06 e 26/06
Local: R. Cardoso de Almeida, 60 - cj. 111 – Perdizes - São Paulo. Informações: Na Clipp, c/ Dolores
Coordenação: Célia M. B. Siqueira–Tel.: 11-99369.5774. M. Cristina M. Felizola– Tel.: 15-99106.9186 e Luciana C. Rabelo- Tel.: 11-98758.8484
Tema: O Corpo no último ensino de Lacan: gozo, letra e sinthoma
Desde o primeiro semestre de 2006 esse núcleo vem trabalhando em torno do tema “O corpo em Psicanálise”, visando precisar conceitos teóricos que nos permitem abordar as manifestações no corpo identificáveis na prática clínica.
A partir de 2017, esse caminho de pesquisa nos levou a interrogar o estatuto do corpo na clinica psicanalítica a partir do último ensino de Lacan. O que significa pensar o diagnóstico na segunda clínica de Lacan, ancorada no enlaçamento entre o real, o simbólico e o imaginário? Qual o estatuto e o manejo do corpo na direção de um tratamento analítico?
Em 2019, seguimos nossa pesquisa percorrendo detidamente as elaborações de Éric Laurent em seu curso O avesso da biopolítica: uma escrita para o gozo1.
Para este ano, nos propomos a aprofundar a articulação entre corpo, letra e sinthoma.
Trabalharemos o texto lacaniano Lituraterra (1971)2, à luz da leitura de Miller em seus seminários Piezas Sueltas (2004-2005)3 e El ultimíssimo Lacan (2006-2007)4 e da interlocução com a escrita e a literatura chinesa.
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
Terças-feiras (quinzenal), de 20h30 às 22h00
Sede da CLIPP – Rua Cardoso de Almeida, 60, conjunto 111/113
Início: 24 de março
Solicitação de participação mediante entrevista com a coordenação.
1 Laurent, É. O avesso da biopolítica. Uma escrita para o gozo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.
2 Lacan, J. Lituraterra [1971]. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p.15-25.
3 Miller, J-A. Piezas sueltas. Los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Miller (2004-2005). Buenos Aires: Paidós, 2016.
4 Miller, J-A. El ultimíssimo Lacan. Los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Miller (2006-2007). Buenos Aires: Paidós, 2012.
Coordenação
Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
O SUJEITO EM QUESTÃO
Quando Descartes introduz o sujeito da razão, introduz também a questão do sujeito do conhecimento. Em psicanálise, como falar do sujeito? Lacan em “A Subversão do sujeito e Dialética do Desejo no Inconsciente Freudiano”, diz que “... o sujeito só se constitui ao se subtrair (da cadeia significante) e ao descompletá-la essencialmente, por ter, ao mesmo tempo, que se contar ali e desempenhar uma função apenas de falta” (p. 821). Mistério? O sujeito é representado entre dois significantes; está dentro e fora ao mesmo tempo?
A formação do sujeito na Psicanálise lembra o Paradoxo de Russel: um catálogo ao nomear seus componentes não pode nomear-se a si mesmo, pois incluir-se-ia aí e exigiria outro catálogo, o que levaria a um regresso ao infinito. Colocar o catálogo nomeador fora da relação dos nomeados não resolve o paradoxo, mas permite operar.
O sujeito na psicanálise seria um paradoxo? Propomos aprofundar a questão do sujeito neste semestre, trabalhando com Lacan no “Seminário 11” e em “A Subversão do Sujeito”.
Datas: Março: 9/23; Abril : 6/20; Maio: 4/18; Junho: 1/15/29.
Horário: segundas-feiras, das 18h30 às 20h00.
Local: CLIPP – Sala 111, Rua Cardoso de Almeida, 60.
Coordenação: M. Bernadette S. de S. Pitteri e Paula C. V. Caio de Carvalho
Informações com Dolores – Fone: 3864 7023
Coordenação: Ariel Bogochvol
O crime, o criminoso e a criminalidade interessam vivamente à psicanálise. Embora Freud não tenha tratado de criminosos e até contra-indicasse a aplicação da psicanálise nesses casos, a análise de crimes e criminosos ocupou um lugar fundamental em sua obra. Da galeria dos criminosos freudianos fazem parte personagens célebres como Édipo, Hamlet, Karamazov e também personagens anônimos como os membros da horda primitiva, o neurótico comum, os que cometem crimes por sentimento de culpa.
Para Freud, há um crime primordial, mítico, universal – o assassinato do pai primevo pela horda primitiva numa luta pelo acesso às mulheres – que funda a sociedade e a cultura. De forma análoga, as tendências parricidas e incestuosas do complexo de Édipo são constituintes do sujeito. A criminalidade é, assim, um traço estrutural da sociedade e a potencialidade criminosa um traço estrutural do sujeito. Mas, o que faz com que a potencialidade criminosa se transforme, efetivamente, em ato criminoso?
Atividades: módulo de estudos, discussões de casos, atendimentos, apresentação de pacientes
Local: CLIPP (CAEF-CAISM V. Mariana)
Início: sábado - 21/03/2020 – 10h00 – CLIPP: Rua Cardoso de Almeida, 60 cj. 113 – Perdizes – São Paulo
Periodicidade: Quinzenal
Seleção: entrevista e currículo - agendar arielb@uol.com.br
Informações: secretaria da CLIPP – (11) 3864-7023 - Site CLIPP: www.clipp.org.br
COORDENAÇÃO: Ariel Bogochvol
Instagram: @zeminian
"A biopolítica submete o corpo a golpes de imagens e de slogans, mas este sempre escapa às identificações prontas para revesti-lo. O gozo o transborda, o surpreende, o traumatiza e a psicanálise o acolhe pelo que fala desse encontro traumático" (É. Laurent, 2016)
Na época do Outro que não existe, do império das tecnociências e da virtualidade das relações, quais os efeitos das novas formas de disciplinarização dos corpos e do empuxo à múltiplas vias de gozo?
Neste ano, seguimos nossa pesquisa em torno do estatuto do corpo no último ensino de Lacan. Para tanto, optamos pelo trabalho de leitura e disciplina do comentário das elaborações de Éric Laurent em seu curso 'O avesso da biopolítica: uma escrita para o gozo'. O trabalho sobre o texto é entremeado pela discussão de casos clínicos e projetos de pesquisa.
Coordenação
Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
Frequência: Terça-feira (quinzenal), de 20h30 às 22h00
Início: 13 de Agosto de 2019
Inscrição: mediante contato com a coordenação
Referência principal:
Laurent, É. O avesso da biopolítica. Uma escrita para o gozo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2006.
Complementar:
Lacan, J. Seminário livro 23: O Sinthoma (1975-76). Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
_______ Joyce, o sintoma. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 560-566. Laurent, É. O avesso da biopolítica. Uma escrita para o gozo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2006.
_______ O traumatismo do final da política e das identidades. Opção Lacaniana online, ano 9, nº 25 e 26, março e julho de 2018.
Miller, J-A. Todo el mundo es loco. (Los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Miller 2007-2008). Buenos Aires: Paidós, 2015.
________ Perspectivas do seminário 23 de Lacan. O Sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
________ Ler um sintoma (2008). Disponível in:
http://ampblog2006.blogspot.com.br/2011/08/jacques-alain-miller-ler-umsintoma.html
Philippi, Jeanine N., A imitação estética daquilo que já se anuncia como desastre...
(Conferência proferida durante evento da EBP-SC em 2018). Texto cedido pela autora.
“Para que a psicose se desencadeie, é preciso que o Nome-do-Pai, verworfen, foracluído, isto é, jamais advindo no lugar do Outro, seja ali invocado em oposição simbólica ao sujeito...” In: Escritos, p.584.
Temos aqui a primeira formalização teórica da psicose desencadeada.
Lacan constrói uma clínica binária, descontinuísta, baseada na presença (Behajung) ou ausência (Verwerfung) do significante Nome-do-Pai.
Partindo da teoria da foraclusão do Nome-do-Pai, podemos acompanhar o desenvolvimento feito por Lacan no texto “De uma
questão preliminar a todo tratamento possível da psicose” (1957-1958), o que acontece depois do desencadeamento e o que pensar nas possíveis estabilizações frente à invasão do grande Outro. A primeira formalização a respeito da psicose em Lacan tem como paradigma o caso Schreber.
Nesse semestre, o Núcleo de AP pretende se debruçar na leitura do texto “De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose”, (dez. 1957- jan.1958).
O Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de Pacientes e Psicose continua a marcar, com seu ritmo quinzenal, um caminho feito de um constante debruçar sobre a leitura e a pesquisa em psicanálise, na esperança de que questões sobre as Psicoses possam ser trabalhadas.
Os eixos temáticos em torno dos quais giram os textos e a pesquisa são a foraclusão, o desencadeamento, os esquemas R e I, a clínica binária, a clínica atual.
Bem vindos!
Marizilda Paulino
Perpétua Medrado
As reuniões do Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de Pacientes e Psicose acontecem às sextas-feiras, das 16:00 às 17:30 na sede da CLIPP, à Rua Cardoso de Almeida, nº 60, conj. 113.
Para participar não é necessário ter frequentado o 1º semestre.
Datas: Agosto: 02, 16 e 30; Setembro: 27; Outubro: 04 e 18; Novembro: 01 e 29.
Tema: A FILOSOFIA NOS ESCRITOS DE LACAN
UM ESTUDO DOS CONCEITOS VEICULADOS NOS ESCRITOS.
A filosofia, desde seus primórdios, buscou entender as condições de possibilidade do conhecimento humano, vivenciou o paulatino desprendimento de ramos do saber; das matemáticas à psicologia e, recentemente, da psicanálise. No entanto, a filosofia parece sempre servir como epistemologia de base, garantindo o raciocínio lógico necessário ao desenvolvimento de conceitos específicos a cada ciência.
Faz-se necessário considerar que psicanálise e filosofia são discursos diferentes, e apresentam uma tensão de origem: psicanálise se constrói com a descoberta do inconsciente, ao passo que filosofia está associada à ideia da vida psíquica racional e consciente.
A relação de Freud com a filosofia é polêmica, aparecendo como desejo e recusa ao mesmo tempo, mas pode-se dizer que há quase fascinação em Lacan; ele recorre constantemente a filósofos e suas teorias, como apoio a conceitos psicanalíticos desenvolvidos durante uma vida de prática analítica. Há várias tentativas de sua parte em dialogar com a filosofia, através de contemporâneos como Sartre, Merleau-Ponty, Kojève, Hyppolitte, Ricoeur, os (então jovens) filósofos da “Escola Normal Superior”, além de, naturalmente, filósofos clássicos.
A proposta do Núcleo de Filosofia neste semestre é examinar conceitos psicanalíticos veiculados nos Escritos de Lacan, em sua relação com diferentes filósofos e suas teorias.
Iniciaremos com o diálogo de Lacan com Platão, trabalhando conceitos relacionados à fantasia, agalma, objeto a.
LOCAL: Rua Cardoso de Almeida, 60 – conjunto 111.
DATA DE INÍCIO: 19/8/2019 – quinzenal, segundas-feiras.
HORÁRIO: 18h30.
COORDENAÇÃO: M. Bernadette S. S. Pitteri e Paula C.V. Caio de Carvalho.
BIBLIOGRAFIA: Lacan, J. Escritos; Platão, O Banquete.
Observação: A Bibliografia completa será fornecida no decorrer dos encontros
O GOVERNO DOS HOMENS E O IMPOSSÍVEL DE GOVERNAR
O JOGO DAS PAIXÕES NA DEMOCRACIA
“Não digo ‘a política é o inconsciente’ mas simplesmente ‘o inconsciente é a política’”.
Lacan, em “A lógica da fantasia”, define o inconsciente pela política. Tomando este mote como pano de fundo para a pesquisa do Núcleo de Psicanálise e Filosofia neste semestre, propomos estudar o governo dos homens e a crise onipresente em tais governos, questão que engloba inconsciente e política. Abordaremos, em particular, a democracia e seus percalços em nosso mundo globalizado.
Política e inconsciente, tema enraizado no ensino de Lacan desde seus primórdios, segundo Miller, radicaliza a ideia do Witz (chiste) como processo social, pois é assim que Freud justifica a articulação do sujeito do inconsciente ao Outro, a estrutura de linguagem que nos atravessa. Sendo o inconsciente estruturado como uma linguagem, o “discurso do Outro”, implica no laço social e permite a transferência e a experiência da Psicanálise. Mais ainda, o inconsciente neste sentido é transindividual, arrancado de uma esfera solipsista e colocado na pólis. Não se trata do inconsciente real, de final de análise, mas do inconsciente com o qual lidam os povos e seus governos. É a este inconsciente que nos propomos interrogar.
DATAS
1º semestre de 2019: 12/3 - 26/03 - 9/4 - 23/4 - 7/5 - 21/5 - 4/6 - 18/6
HORÁRIO
Das 12h00 às 13h30
LOCAL
CLIPP – Rua Cardoso de Almeida, 60 – conjunto 113.
COORDENAÇÃO:
M. Bernadette S. de S. Pitteri e Paula Caio
INFORMAÇÕES: 38610013 (falar com Goreth)
“Para que a psicose se desencadeie, é preciso que o Nome-do-Pai, verworfen, foracluído, isto é, jamais advindo no lugar do Outro, seja ali invocado em oposição simbólica ao sujeito...” In: Escritos, p.584.
Temos aqui a primeira formalização teórica da psicose desencadeada.
Lacan constrói uma clínica binária, descontinuísta, baseada na presença (Behajung) ou ausência (Verwerfung) do significante Nome-do-Pai.
Partindo da teoria da foraclusão do Nome-do-Pai, podemos acompanhar o desenvolvimento feito por Lacan no texto “De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose” (1957-1958), o que acontece depois do desencadeamento e o que pensar nas possíveis estabilizações frente à invasão do grande Outro. A primeira formalização a respeito da psicose em Lacan tem como paradigma o caso Schreber.
Este semestre, o Núcleo de AP pretende se debruçar na leitura do texto “De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose”, (dez. 1957- jan.1958).
O Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de Pacientes e Psicose continua a marcar, com seu ritmo quinzenal, um caminho feito de um constante debruçar sobre a leitura e a pesquisa em psicanálise, na esperança de que questões sobre as Psicoses possam ser trabalhadas.
Os eixos temáticos em torno dos quais giram os textos e a pesquisa são a foraclusão, o desencadeamento, os esquemas R e I, a clínica binária, a clínica atual.
Desejamos aos que chegam agora, aos que estão na CLIPP e aos que já terminaram seu curso, mas que estão entre nós, um produtivo ano de trabalho.
Bem vindos!
Marizilda Paulino
Perpétua Medrado
As reuniões do Núcleo de Pesquisa e Leitura sobre Apresentação de Pacientes e Psicose acontecem às sextas-feiras, das 16:00 às 17:30 na sede da CLIPP, à Rua Cardoso de Almeida, nº 60, conj. 113.
Programação do 1º semestre
Março
08 – Apresentação do texto: De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose
22 – Capítulo I. Rumo a Freud
Abril
05 – Capítulo II. Depois de Freud
19 – Feriado
Maio
03 – Capítulo III. Com Freud
17 - Capítulo IV. Do lado de Schreber
31 - Capítulo V. Pós-escrito
Junho
14 – Suplemento topológico a “Uma questão preliminar...” de Jacques-Alain Miller. In: Matemas – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996, p.119.
28 - Suplemento topológico a “Uma questão preliminar...” de Jacques-Alain Miller. In: Matemas – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1996, p. 119.
Tema: O diagnóstico na clínica borromeana
Do sintoma ao sinthoma
Desde o primeiro semestre de 2017 nos propomos interrogar o diagnóstico na clinica psicanalítica a partir do último ensino de Lacan. O que significa pensar o diagnóstico na segunda clínica de Lacan, ancorada no enlaçamento entre o real, o simbólico e o imaginário? O que nos orienta?
Ao final de seu ensino Lacan nos aponta que há no humano uma dimensão traumática constituinte e um núcleo de gozo impossível de ser reabsorvido, do qual o sintoma é testemunha. Não existe, portanto, sujeito sem sintoma, sem mal-estar. Essa nova perspectiva remete ao incurável do sintoma e exige uma nova grafia - sinthoma.
Neste ano, seguimos nossa pesquisa interrogando o conceito de sinthoma na obra de Lacan. Como método, percorreremos o Seminário 23: o sinthoma alternando com discussões clínicas.
PROGRAMAÇÃO
14/08 – O inconsciente real
Texto: Miller, J-A. – Perspectivas do Seminário 23 de Lacan: O Sinthoma. Primeira Lição (p. 9-22).
Convidada: Carmen Silvia Cervelatti
28/08 – Seminário 23: O Sinthoma
Texto: Cap. VII De uma falácia que testemunha do real
11/09 – Seminário 23: O Sinthoma
Texto: Cap. VIII Do sentido, do sexo e do real
25/09 – Seminário 23: O Sinthoma
Texto: Cap. IX Do inconsciente ao real
09/10 – Seminário 23: O Sinthoma
Texto: Cap. X A escrita do ego
23/10 – Discussão de caso clínico
06/11 – Seminário 23: O Sinthoma
Texto: Anexos – Joyce, o sintoma – por Jacques Lacan
20/11 – Avaliação e discussão das atividades do ano
BIBLIOGRAFIA
Lacan, J. Seminário livro 22: RSI (1974-75). Seminário inédito.
_______ Seminário livro 23: O Sinthoma (1975-76). Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
_______ Joyce, o sintoma. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 560-566.
Miller, J-A. Perspectivas do seminário 23 de Lacan. O Sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
________ Ler um sintoma (2008). Disponível in: http://ampblog2006.blogspot.com.br/2011/08/jacques-alain-miller-ler-um-sintoma.html
Affonso, Pedro H. B. – Contribuições à topologia lacaniana. Editora Zogodini, 2016.
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
Periodicidade: Quinzenal, terças-feiras das 20h30 às 22h00
Local: Rua Cardoso de Almeida, 60 cj. 111 – Perdizes – São Paulo
Informações e inscrições: (11) 3864-7023 – psicanalise.clipp@terra.com.br
Psicanálise e Filosofia, conjunção que sugere proximidade, mas não interpenetração, nada de absorção mútua. A Filosofia, por menos que se a defina, surge nas pegadas da humanidade em sua aventura racional, na busca incessante do que seria a verdade. A Psicanálise, saber novo e inquietante, surge no início do século XX numa crise em que a busca de uma verdade totalizante atinge o auge do desencanto. A Psicanálise também busca a verdade em sua relação com o inconsciente, mas essa "é não-toda, porque dizê-la toda não se consegue ... faltam palavras" (Lacan, Televisão). No seminário 19, longa preparação para o seminário 20, Lacan apresenta uma "nova lógica", construída a partir daquilo que não é, a partir da não-relação sexual, ou seja, "nada do que acontece em decorrência da instância da linguagem pode desembocar, de modo algum, na formulação satisfatória da relação" (Lacan, seminário 19). A lógica lacaniana "... passeia pela lógica desde os primórdios do pensamento ocidental (...) até a teoria dos conjuntos. Fazendo uso do quadrado das oposições aristotélico - ... - Lacan cria as fórmulas da sexuação, cria o quadrado da sexuação." (M. Bernadette S. de S. Pitteri, Carta de São Paulo - maio/junho 2012).
Nesse semestre, debateremos questões relacionadas a Amor e Desejo na contemporaneidade, perguntando se ainda se sustenta a proposta de Lacan no Seminário 20 com a lógica do não-todo.
PROGRAMAÇÃO:
21/08 – Do Desejo ao Amor – Uma passagem pelo BANQUETE de Platão
04/09 - Significante – Fundamento da dimensão do simbólico – Função do Escrito
18/09 – Aristóteles e Freud - A Lógica masculina
02/10 – Lacan e a Lógica Feminina – Lógica do Não-Todo
16/10 – Quadrado das Oposições - Lógica Modal
30/10 – Lógica da Psicanálise - De Aristóteles a Lacan
13/11 – Quadrado da Sexuação – Introdução à teoria dos Gozos
27/11 - (Des)Conexões - O Gozo Contemporâneo
COORDENAÇÃO: Maria Bernadette Soares de Sant’Ana Piteri e Paula Christina V. Caio de Carvalho
PERIODICIDADE: Quinzenal, terças-feiras das 12h às 13:30
LOCAL: Rua Cardoso de Almeida, 60 cj. 111 – Perdizes – São Paulo
INFORMAÇÕES: 3864-7023 – psicanalise.clipp@terra.com.br
Paula.caio9@gmail.com e m_bernadettep@yahoo.com.br
Iniciamos nossas atividades deste segundo semestre de 2018, com a proposta de dar continuidade no estudo de temas básicos para pensarmos o trabalho psicanalítico com crianças e adolescentes.
Começamos com uma retomada dos conceitos Ideal do Eu e Eu Ideal, a constituição do campo da realidade; a criança entre o enunciado e a enunciação; extrair o sujeito e criticar a alucinação.
Faremos um exercício, através de um caso, para pensarmos a partir do que temos discutido, considerando em especial o texto "Interpretar a Criança".
Os interessados em participar do Núcleo devem entrar em contato com as coordenadoras para uma entrevista.
COOORDENAÇÃO:
Celia Maria Betti Siqueira – TEL: (11) 99369-5774
Luciana Carvalho Rabelo – TEL: (11) 98758-8484
Maria Cristina Merlin Felizola – TEL: (15) 99106-9186
DATA: Quinzenal, início dia 10/08/2018
HORÁRIO: 11h30 às 13h00
LOCAL: CLIPP – Rua Cardoso de Almeida, 60 cj. 111- Perdizes
Informações e Inscrições: (11) 3864-7023 ou psicanalise.clipp@terra.com.br
Por que a psicose?
A psicose, paradigma do ensino de Lacan, ajuda a pensar a clínica atual e nos impele a revisitar alguns conceitos.
A partir de textos de Freud, Lacan, Miller, Laurent e outros vamos pesquisar alguns termos e conceitos, tais como: Verwerfung, foraclusão, alucinação, delírio, fenômeno elementar, automatismo mental, neologismo, tendo em vista o novo contexto teórico e clínico no qual a psicanálise se inscreve hoje.
As reuniões serão sempre às sextas-feiras, porém, devido a feriados, à Jornada da EBP-SP e ao Encontro Brasileiro do Campo Freudiano teremos algumas datas em horário diferente do habitual, os dias 05/10 e 09/11 às 11h30.
03/08 – 16h - Seção Clínica de Lille Investigações sobre o início da psicose Entrada na Psicose In: Dias, M. C. B.; Laia, S. (Orgs.). A psicose ordinária: a convenção de Antibes. Belo Horizonte, Scriptum. Belo Horizonte. Scriptum Livros, 2012, p. 77-89.
17/08 – 16h - Histeria y Psicosis Infanto-Juveniles. In: Maleval, J.-C. (2004). Locuras hystericas y psicosis dissociativas. Buenos Aires: Paidós.
31/08 – 16h - Histeria y Psicosis Infanto-Juveniles. In: Maleval, J.-C. (2004). Locuras hystericas y psicosis dissociativas. Buenos Aires: Paidós.
21/09 – 16h - Os termos: Verwerfung e foraclusão
05/10 – 11h30 - Os termos: alucinação, delírio
09/11 – 11h30 - Os termos: fenômeno elementar, automatismo mental, neologismo
07/12 – 16h – Um caso de escuela - Apresentação de paciente feita por Miller. In: Miller, Jacques-Alain. Embrollos del cuerpo, Buenos Aires: Paidós, 2012, p.221
Quem se interessar em participar do Núcleo deve entrar em contato com a coordenação para uma entrevista.
Aguardamos vocês!
Coordenação: Marizilda Paulino (marizildapaulino@gmail.com)
Perpétua Medrado Gonçalves (pmedrado@hotmail.com)
Local: Rua Cardoso de Almeida, 60, cj. 113, São Paulo, SP
Coordenação: Durval Mazzei Nogueira Filho
Tema: “O que a Psicanálise faz aos toxicômanos”
Sábado, dia 18/08/2018, das 9h00 às 11h00 - Mensal
Local: Sede da CLIPP
Rua Cardoso de Almeida, 60 cj. 111 – Perdizes – SP
Informações e Inscrições: (11) 3864-7023
E-mail: psicanalise.clipp@terra.com.br
Desde o primeiro semestre de 2017 nos propomos interrogar o diagnóstico na clinica psicanalítica a partir do último ensino de Lacan. O que significa pensar o diagnóstico na segunda clínica de Lacan, ancorada no enlaçamento entre o real, o simbólico e o imaginário? O que nos orienta?
Ao final de seu ensino, Lacan nos aponta que há no humano uma dimensão traumática constituinte e um núcleo de gozo impossível de ser reabsorvido, do qual o sintoma é testemunha. Não existe, portanto, sujeito sem sintoma, sem mal-estar. Essa nova perspectiva remete ao incurável do sintoma e exige uma nova grafia - sinthoma.
Neste ano, seguimos nossa pesquisa interrogando o conceito de sinthoma na obra de Lacan, percorrendo o Seminário 23: O sinthoma.
COOORDENAÇÃO:
Elaine Costa Dias
Niraldo de Oliveira Santos
LOCAL:
Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 113 - Perdizes
Terças-feiras, das 20:30 às 22:00
INCRIÇÕES:
delreycosta@uol.com.br
niraldosp@uol.com.br
PROGRAMAÇÃO
13/03 – O diagnóstico a partir da lógica borromeana
27/03 – O conceito de sintoma na obra de Lacan
10/04 – Do uso lógico do sinthoma ou Freud com Joyce
24/04 – Do que faz furo no real
08/05 – Do nó como suporte do sujeito
22/05 – Inconsciente Real
05/06 – Joyce e o enigma da raposa
19/06 – Joyce era louco? e Joyce e as falas impostas
Iniciamos nossas atividades em 2017, com a proposta de trabalhar alguns conceitos básicos para pensar o trabalho psicanalítico com crianças e adolescentes.
Começamos com o Estádio do Espelho, Narcisismo em Freud e Lacan, Ideal do Eu e Eu Ideal e textos que abordavam o Estádio do Espelho na atualidade.
Em 2018 pretendemos concluir o tópico sobre a constituição subjetiva através dos temas "alienação" e "separação" e continuar esse percurso com alguns pontos sugeridos por Lacan em seu texto "Notas sobre a criança", tais como: o que as gerações anteriores transmitem à criança? Qual a importância do objeto transicional? Que lugar a criança ocupa no desejo familiar? Por que a criança pode ser colocada como objeto de gozo?
Em conjunto com este trabalho, pretendemos retomar a discussão de casos clínicos, à luz do texto do Miller, "Interpretar a criança".
Os interessados em participar do Núcleo devem entrar em contato com as coordenadoras para uma entrevista.
DATA: Quinzenal, início dia 23/2/2018.
HORÁRIO: 11h30 às 13h
LOCAL: CLIPP – Sala 111
COOORDENAÇÃO:
Celia Maria B. Siqueira– TEL: 11- 99369-5774
Luciana Carvalho Rabelo – TEL: 11- 98758-8484
Maria Cristina Merlin Felizola – TEL: 15- 99106-9186
A proposta para o trabalho gira em torno de leituras e pesquisas sobre Apresentação de Pacientes nos eixos:
- Ensino/Transmissão: como ensinar o que a psicanálise ensina no dispositivo de Apresentação de Pacientes?
- Clínica: diagnóstico e construção do caso (é possível construir um caso clínico a partir de uma entrevista?)
- Pesquisa: na atualização da bibliografia, na construção do caso clínico, nos efeitos e consequências, para os participantes, dos casos encaminhados e atendidos pela CLIPP; sobre a Psicose Ordinária: uma casuística.
Periodicidade: às sextas-feiras, quinzenalmente, das 16:00 às 17h30.
Neste semestre, excepcionalmente, não poderemos manter uma real quinzenalidade nos encontros devido ao grande número de feriados, bem como aos muitos eventos do Campo Freudiano em São Paulo e em Buenos Aires.
Assim sendo, refizemos nossa agenda, procurando atender, ao máximo, as condições necessárias para um bom desenvolvimento de nosso estudo e pesquisa.
Quem tiver interesse em participar do Núcleo, pedimos a gentileza de entrar em contato com uma das coordenadoras para uma entrevista.
Coordenação: Marizilda Paulino (marizildapaulino@uol.com.br)
Perpétua Medrado Gonçalves (pmedrado@hotmail.com)
Agenda para o 2o. semestre de 2017
Agosto
04/08 Núcleo de AP (na CLIPP)
11/08 Apresentação de Paciente (no Hospital)
25/08 Núcleo de AP (na CLIPP)
Setembro
22/09 Apresentação de Paciente (no Hospital)
29/09 Núcleo de AP (na CLIPP)
Outubro
06/10 Apresentação de Paciente (no Hospital)
Novembro
17/11 Apresentação de Paciente (no Hospital)
17/11 Núcleo de AP (na CLIPP)
Dezembro
08/12 Apresentação de Paciente (no Hospital)
08/12 Núcleo de AP (na CLIPP)
CLIPP – na sede da CLIPP (16:00–17:30)
Hospital – Hospital do Servidor Público Municipal do Estado de São Paulo (13:00-15:00)
Sistema Filosófico e Paranóia
Tema: O diagnóstico na clínica borromeana
Desde o primeiro semestre de 2006 esse núcleo vem trabalhando em torno do tema “O corpo da Psicanálise”, visando precisar conceitos teóricos que nos permitem abordar as manifestações no corpo identificáveis na prática clínica.
Neste ano, nos propomos interrogar o diagnóstico na clinica psicanalítica a partir do último ensino de Lacan. O que significa pensar o diagnóstico na segunda clínica de Lacan, ancorada no enlaçamento entre o real, o simbólico e o imaginário? O que nos orienta?
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
A quem se destina: aberto a todos os interessados no tema, mediante entrevista com a coordenação.
O trabalho acontece em reuniões quinzenais, às terças-feiras, alternando o debate teórico com discussões de casos clínicos e de projetos de pesquisa em andamento.
Início - 14/março/2017
Horário - 20h30 às 22h00
Local – Rua Cardoso de Almeida, 60, conj. 111/113 – Perdizes
Aos interessados e aos participantes do Núcleo de Leitura e Pesquisa sobre Apresentação de Pacientes
Caros colegas,
Nossa proposta de trabalho para este semestre tem por base discussão de caso das Apresentações de Pacientes e continuação da leitura e discussão do livro de Laura Valcarce, "Las presentaciones de enfermos en Lacan", tese de mestrado defendida em 2014, na Facultad de Psicologia de la Universidad de Buenos Aires. Neste livro, a autora relata pormenorizadamente a história da Apresentação de Pacientes, desde os tempos da Medicina até as formulações propostas por Lacan.
Ao lado desse, outros textos estão selecionados para nossas discussões.
Iniciaremos no dia 03/03/2017, fazendo o programa do primeiro semestre.
O material para leitura está à disposição dos inscritos no Núcleo e pode ser solicitado para Dolores na secretaria da CLIPP.
Sendo assim, contamos com a presença de todos no dia 03/03, das 16 às 17h30, na sede da CLIPP..
Um abraço e até lá!
Marizilda Paulino
Perpétua Medrado Gonçalves
Tema: O que a psicanálise ensina no dispositivo de Apresentação de Pacientes?
Periodicidade: mensal, sextas-feiras das 16h00 às 17h30
Coordenação: Marizilda Paulino e Perpétua Medrado Gonçalves
Início: 12 de agosto de 2016
Tema: A Psicanálise e o fora-do-discurso dos toxicômanos
Periodicidade: mensal, sábados das 9h00 às 11h00
Coordenação: Durval Mazzei Nogueira Filho e Eliane Lima Guerra Nunes
Início: 20 de agosto de 2016
Tema: Os discursos e a clínica psicanalítica nas instituições de saúde
Periodicidade: quinzenal, quartas-feiras das 20h30 às 22h00
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
Início: 10 de agosto de 2016
Tema: Televisão (Lacan)
Periodicidade: quinzenal, terças-feiras das 13h00 às 14h30
Coordenação: Maria Bernadette Soares de Sant’Ana Pitteri e Paula Christina Verlangieri Caio de Carvalho
Início: 9 de agosto de 2016