NÚCLEO DE PESQUISA EM PSICANÁLISE E TOXICOMANIA
A toxicomania está presente no discurso analítico desde as cartas de Freud a Fliess: a protomania, a repetição masturbatória original. A sacação freudiana traz, em seu bojo, qual o lugar que a toxicomania ocupa na economia libidinal de um sujeito: satisfação tendo como agente e outro o corpo próprio. Ora, se o agente e o outro, linha superior dos laços sociais, é o si mesmo dispensado está o Outro, o código, a linguagem e um novo laço social está criado. Mais próximo, então, o sujeito está do gozo, da repetição sem criatividade, que do desejo e do para além da demanda. Um novo laço social está, deste modo, constituído. A característica deste novo laço é a hipostasia do Um, restando apenas a pragmática da busca pela droga como o que põe em cena a pálida figura do outro.
Um sujeito com essa marca pode, de um jeito – pressão dos circunstantes, ou de outro – creio que isto não vai bem, pode procurar a psicanálise. O que fazer?
Responde-se a esta pergunta descrevendo, dentro dos parâmetros do discurso analítico, o que acontece com o sujeito, aquele que surge entre dois significantes, no toxicômano (adicto, dependente químico) e demarcando o limite e a vantagem de colocar esse exilado do Outro no contexto da linguagem, do enigma e do desejo do analista.
- Coordenação: Durval Mazzei Nogueira Filho e Angelino Bozzini.
- Atividade online via plataforma ZOOM, aula mensal aos sábados, das 9h00 às 10h30
- Inscrições: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção mediante entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 21/08 – a neurobiologia da dependência
- 25/09 – A leitura psicanalítica clássica: Freud, Abraham, Rosenfeld, Rado, Olievenstein
- 23/10 – A leitura psicanalítica contemporânea, desde o ensino de Lacan. (Miller, Santiago, Naparstek, Sinatra, Mazzei e outros)
- 20/11 – A leitura psicanalítica contemporânea, desde o ensino de Lacan. (Miller, Santiago, Naparstek, Sinatra, Mazzei e outros)
Bibliografia
Nogueira Filho, DM. Toxicomanias. Escuta, São Paulo 1996.
Nogueira Filho, DM. Abuso e dependência da maconha Tratado de Cannabis Medicinal (no prelo).
Instituto del Campo Freudiano. Sujeto, Goce y Modernidad. Fundamentos de la Clínica. Atuel – TyA (S/D).
Escola Brasileira de Psicanálise. O brilho da infelicidade. Kalimeros, Riode Janeiro,1998.
Naparstek, F. Introducción a la clínica con toxicomanías y alcoholismo. Grama Ediciones, Buenos Aires, 2005.
Escohotado, A. Historia de las drogas (volumes 1 e 2). Alianza Editorial, Madrid, 2002.
Sissa, G. O prazer e o mal. Filosofia da droga. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1996.
Nery Filho, A; MacRae, E; Tavares, LA; Rêgo, M; Nuñez, MA. As drogas na contemporaneidade: perspectivas clínicas e culturais.. EDUFBA:CETAD, Salvador, 2012.
NÚCLEO DE PESQUISA DE PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
O inconsciente transferencial e inconsciente real na Educação e nas escolas
Neste semestre iremos dar continuidade às discussões a respeito do inconsciente transferencial e inconsciente real a partir do livro de Jacques-Alain Miller – Perspectivas do Seminário XXIII de Lacan, O Sinthoma. O objetivo é aprofundarmos a grade conceitual com a apresentação de casos clínicos já publicados e que permitem estruturar um olhar mais aprofundado do que ocorre com a Educação e as escolas a partir da psicanálise de orientação freudiana e lacaniana. Alguns dos conceitos estudados: inconsciente transferencial e inconsciente real, gozo, Sinthoma, Um-corpo, parlêtre, o conceito de autismo, semblante, etc.
Coordenação: Leny Magalhães Mrech
- Atividade online via plataforma ZOOM, aulas quinzenais às segundas-feiras, das 16h30 às 18h00
- Inscrição: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção mediante entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 02/08 – O estranho e o discurso do Um
- 16/08– O Ataque em uma escola argentina – caso clínico
- 06/09 – O Autismo e o Um do corpo
- 13/09 – Apresentação on line da palestra: Psicanálise e Educação Inclusiva feito por Monica Farid Rahme – Professora doutora da Universidade Federal de Minas Gerais
- 20/09 – Discussão de um caso de autismo – implicações na Educação e nas escolas
- 11/10 – Sinthoma, Inconsciente e L´ Bevue
- 25/10 – Discussão de um caso clínico a respeito do Sinthoma
- 01/11 – O real é o que comporta a exclusão de todo sentido
- 29/11 – Discussão de caso clínico – Quando falham os semblantes. Apontamentos psicanalíticos sobre a subjetividade masculina e avaliação do curso.
Bibliografia
LACAN, Jacques. O Seminário livro 23 – O Sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2007.
MILLER, Jacques-Alain. Perspectivas sobre o Seminário 23. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2009.
MILLER, Jacques-Alain – El lugar y el lazo. Buenos Aires, Paidós, 2013.
NÚCLEO DE PESQUISA E LEITURA SOBRE APRESENTAÇÃO DE PACIENTES E PSICOSE
O amor nas psicoses
O Núcleo de Apresentação de Pacientes e Psicose, no ano passado, estudou a transferência na psicose. Fizemos um percurso de Freud a Lacan, partindo do tratamento da histeria até a psicose. Freud não acreditava que a psicanálise pudesse tratar a psicose, ao passo que Lacan não recuou diante das dificuldades do tratamento do psicótico, que responde ao tratamento diferentemente do neurótico. E se na neurose podemos falar em amor de transferência, na psicose estamos diante da erotomania.
No segundo semestre continuaremos estudando “O amor nas psicoses” e o livro El amor en las psicosis (MILLER [Org.], 2008. Ali diversos psicanalistas do Campo Freudiano discutem casos sobre o amor transferencial e a erotomania na psicose. “El amor en las psicosis nos enseña sobre el amor en general… Ó será por último que, el sujeto psicótico no ama, sino su delirio, según lo expresado por Freud?…las psicosis pueden entonces enseñarnos mucho sobre esa locura común que es el amor y sobre la transferência.” (Palavras Preliminares in El amor en las psicosis)
E ainda, o X ENAPOL nos convoca a compartilhar nossa prática “com os amores loucos, devastadores, erotomaníacos, amores que desencadeiam e outros que enodam, que fazem suplência”. (Alejandro Reinoso, Boletim ahh?! #2 do X ENAPOL).
Coordenação: Marizilda Paulino e Perpétua Medrado Gonçalves
- Atividade online via plataforma ZOOM, aulas quinzenais às sextas-feiras, das 16h00 às 17h30
- Inscrição: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção mediante entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 06/08 – Erotomania, por Fabian Fajnwaks
- In: Psicopatologia Lacaniana: volume 2: Nosologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
- Apresentação: Maria Bernadette Pitteri
- Coordenação: João Paulo Desconci
- 20/08 – La Cautiva, por Carlos D. Garcia, comentário de Jean-Pierre Deffieux.
- In: Jacques-Alain Miller El amor en las psicosis, Buenos Aires: Paidós, 2008.
- Apresentação: Perpétua Medrado
- Coordenação: Rosangela Turim
- 03/09 – Una lógica del celibato, por Nicole Guey, comentário de Jésus Santiago
- In: Jacques-Alain Miller El amor en las psicosis, Buenos Aires: Paidós, 2008.
- Apresentação: Niraldo Oliveira
- Coordenação: Marcia Barbeito
- 17/09 – El amor possible, por Pierre Ebtinger, comentário de Ricardo Nepomiachi.
- In: Jacques-Alain Miller El amor en las psicosis, Buenos Aires: Paidós, 2008.
- Apresentação: Daniela Afonso
- Coordenação: Célia Chamorro
- 01/10 – O Caso Lol
- In: Barbosa, M. H. A carta roubada, os três prisioneiros e o deslumbramento de Lol V. Stein. In: Revista Correio nº37 março 2002, p.16.
- Apresentação: Maria Helena Barbosa
- Coordenação: Cecília Branco
- 15/10 – Pesquisa Camile Claudel
- Apresentação: Leny Magalhães Mrech (relatora)
- Coordenação: Melissa Ágda da Silva
- 29/10 – El amor a las letras, el amor a las palabras, por Pierre Stréliski, comentário de Ricardo Seldes
- In: Jacques-Alain Miller El amor en las psicosis, Buenos Aires: Paidós, 2008.
- Apresentação: Carmen Silvia Cervelatti
- Coordenação – Maria Cristina Felizola
- 12/11 – Caso de Apresentação de Pacientes
- Apresentação: Maria Noemi Araujo
- Coordenação: Perpétua Medrado
- 26/11 – El amor como valdemarización del goce, por Marco Focchi,
- comentário de Carole Dewambrechies – La Sagna
- In: Jacques-Alain Miller El amor en las psicosis, Buenos Aires: Paidós, 2008.
- Apresentação: Iordan Gurgel
- Coordenação: Bernadette Pitteri
NÚCLEO DE PSICANÁLISE E FILOSOFIA
O psicanalista é um sinthoma?
Lacan apresenta uma “nova lógica”, construída a partir daquilo que não é, da não-relação sexual. A lógica lacaniana “… passeia pela lógica desde os primórdios do pensamento ocidental (…) até a teoria dos conjuntos e, fazendo uso do quadrado das oposições aristotélico, (…) cria as fórmulas da sexuação.” (M. Bernadette S. de S. Pitteri, Carta de São Paulo – maio/junho 2012). A “nova lógica” se apresenta desenvolvida no seminário 20, mas Lacan continua e, ao esgotá-la nas fórmulas da sexuação, passa à topologia, à teoria dos nós, iniciada no Seminário 20 e aprofundada no seminário 23, o Sinthoma, que gira em torno de James Joyce e sua peculiar escrita.
Coordenação: Maria Bernadette Soares de Sant’Ana Pitteri
- Atividade online via plataforma ZOOM, quinzenal às segundas-feiras, das 18h30 às 20h00
- Inscrições: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção através de entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 09/08 – Lacan e Joyce – Os Heréticos.
- 23/08– Nó Bô, suporte do sujeito. Equivalência entre Real, Simbólico, Imaginário.
- 13/09 – Inconsciente transferencial x inconsciente real.
- 27/09 – Joyce era louco?
- 04/10 – Na escrita toca-se o real, não o verdadeiro.
- 18/10 – Com o nome, Joyce compensa a carência paterna.
- 08/11 – O sinthoma repara a cadeia borromeana.
- 22/11 – Mulher, sintoma para um homem? Homem, o que é para uma mulher?
- 06/12 – Verdadeiro é o que tem um sentido.
- 13/12 – Corpo e Linguagem
NÚCLEO DE PESQUISA: PSICANÁLISE E MEDICINA
“Se em nossa conjuntura queremos encarar o último ensino de Lacan, devemos estar preparados para uma transmutação de todos os valores psicanalíticos que o próprio Lacan nos transmitiu e que temos mastigado. Esse ensino é um exercício limite nos confins da psicanálise, um exercício que, de certo modo, é o reverso, o avesso do ensino de Lacan”. (Miller, El lugar y el lazo)
Por uma clínica do falasser: sinthoma e Um-corpo
Desde o primeiro semestre de 2006 o Núcleo de Pesquisa: Psicanálise e Medicina vem trabalhando em torno do tema “O corpo em Psicanálise”, visando precisar conceitos teóricos que nos permitem abordar as manifestações no corpo identificáveis na prática clínica.
A partir de 2017, esse caminho de pesquisa nos levou a interrogar o estatuto do corpo e do sintoma a partir do último ensino de Lacan.
Para este ano, propomos aprofundar a investigação em torno dos conceitos de corpo, gozo, inconsciente e sinthoma, à luz da leitura de Miller sobre o ultimíssimo Lacan em seu Curso da Orientação Lacaniana de 2006-2007*.
Como método de trabalho, a discussão dos textos se dá na modalidade de disciplina do comentário**, intercalada com discussões de material clínico e com o debate com outros colegas da CLIPP e da EBP.
*Miller, J-A “Perspectivas do Seminário 23 de Lacan. O Sinthoma”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
**Disciplina do comentário – trabalho sobre um texto teórico, em que dois comentadores (um coordenador e um participante) procuram extrair consequências de trechos selecionados, visando responder às questões propostas pelo tema principal.
Coordenação: Eliane Costa Dias e Niraldo de Oliveira Santos
- Atividade online via plataforma ZOOM, mensal às terças-feiras, das 20h30 às 22h00
- Inscrições: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção através de entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 10/08 – Um-corpo.
- Texto: Sétima lição (p. 106-118)
- 14/09 – Inconsciente e sinthoma.
- Texto: Nona lição (p. 134-148)
- 05/10 – Sentido e furo.
- Texto: Décima primeira lição (p. 168-184)
- 09/11 – Momento de concluir.
- Texto: Décima segunda lição (p. 185-199)
Bibliografia
Miller, J-A “Perspectivas do Seminário 23 de Lacan. O Sinthoma”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
NÚCLEO DE PESQUISAS EM PSICANÁLISE E ATENDIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Psicanálise e “gênero”: além da identificação
As questões de gênero envolvem campos de experiências e marcos epistêmicos distintos. O gênero não é um conceito psicanalítico, mas está presente como sintoma de nossa época e nos mobiliza enquanto psicanalistas a interpretá-lo. Sabemos que a escolha sexual não decorre de um programa biológico, já que não estamos lidando com o instinto. O sujeito se constitui a partir do Outro e é um ser de linguagem, para o qual não há forma pré-estabelecida para resolver o embaraço com seu gozo. A psicanálise tem como referências o corpo; a sexualidade; a pulsão; os objetos e o gozo.
As disrupções de gozo não se deixam apreender pelos marcos simbólicos do reconhecimento, dos significantes mestres advindos do Outro. É preciso ir além das identificações simbólicas para encontrar uma solução que englobe Um corpo e o infamiliar de cada um. O falasser goza sozinho e faz sinthoma. Como não é possível se livrar do gozo, este deve ser incluído no laço social e nos discursos.
Foi com o objeto a que Lacan incluiu no laço social essa dimensão do gozo que é comumente expulsa e depositada no semelhante. “A experiência analítica aposta num laço forjado a partir de um afrouxamento das identificações como consentimento à alteridade e à diferença absoluta do Outro em seu modo singular de gozo, sendo este um caminho inverso àquele de uma afirmação radical das identidades quanto ao modo de fazer frente à segregação.”*
Nosso projeto para este semestre é continuar o percurso da identificação (orientada por S1 cuja função estrutural é ordenar, limitar) à nomeação que inclui o sinthoma com seu modo singular de gozo.
* Antelo, M. e Gurgel, I. (organizadores) O feminino infamiliar, dizer o indizível. Texto de Macedo, Lucíola. O gênero, discurso, sexuação. P.290.
Coordenação: Luciana Carvalho Rabelo, Maria Célia M. B. Siqueira e Maria Cristina Merlin Felizola
- Atividade online via plataforma ZOOM, quinzenal às sextas-feiras, das 11h00 às 12h30
- Inscrições: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção através de entrevista com a coordenação
PROGRAMA
- 13/08 – Identificação em Freud e em Lacan
- Freud, S. A psicologia de grupo e análise do ego – capítulo VII – A identificação. Obras completas de Freud Volume XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 2006, p. 115-120
- Lacan, J. A identificação por ein einziger Zug. O Seminário 8 – A transferência. Rio de Janeiro: Zahar, 1991, p.333-347
- 27/08 – A Diferença sexual
- Santiago, J. O inconsciente e a diferença sexual: o que há de novo? Revista Curinga, n° 45, p. 80-94.
- 10/09 – O que há de novo na diferença sexual?
- Idem bibliografia anterior
- 24/09 – A inquietante estranheza da sexualidade 1
- Leguill, C. O Ser e o gênero – homem e mulher depois de Lacan. Belo Horizonte: EBP Editora, 2016.
- 15/10 – Psicanalise e “Gênero”: Um lugar de respiração do ser
- Idem bibliografia anterior
- 29/10 – A diferença sexual não se inscreve no inconsciente
- Brousse, M.H. O buraco negro da diferença sexual. Revista Cien Digital, n° 23, 2009.
- 12/11 – Um convidado
- 26/11 – Um caso
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DE PSICOPATOLOGIA E PSICANÁLISE – NEPPSI
Estudos sobre o crime: criminologia na vida cotidiana
Se o crime e a lei remontam às origens e à estrutura da civilização, a criminalidade, bem como os modos de tratá-la e puni-la, variam amplamente ao longo da história.
Na atualidade, o Brasil ocupa posição de destaque em diversos rankings da criminalidade: líder mundial em homicídios, em crimes contra LBGTs, em letalidade e morte policial, quinto em feminicídios, terceiro em roubos na AL, terceira maior população carcerária do mundo.
O debate sobre a criminalidade e seu tratamento foi o foco principal das eleições de 2018. O ‘pacote anticrime’ do governo Bolsonaro foi encaminhado pelo ex-ministro S. Moro, modificado pelo congresso e sancionado com vetos pelo PR em dezembro de 2019. O pacote promovia mudanças em 51 artigos do Código Penal e 17 leis especiais, mas não resvalava nas “causas” da criminalidade.
Um ano e meio depois, ironicamente, discute-se não apenas a criminalidade da vida cotidiana, ordinária, que persiste inabalável, mas crimes que teriam sido cometidos pelo PR e seu governo. Crimes bem singulares, extra-ordinários, mas também crimes ordinários. A lista é extensa: 3 inquéritos no STF (prevaricação, interferência na PF, fake news e atos antidemocráticos), 2 inquéritos no MP do RJ (rachadinhas dos filhos e financiamento de milícias), mais de 100 pedidos de impeachment na câmara (acusações por 23 crimes de responsabilidade) e 2 acusações no TPI de Haia (genocídio de povos indígenas e ecocídio). A acusação mais grave é referente à responsabilidade de seu governo no desastroso enfrentamento da pandemia de covid que já resultou na morte de quase 550000 pessoas. É como se houvesse, da parte do PR, um empuxe ao crime e a prática de crimes em série.
Prosseguimos, no curso criminologia da vida cotidiana, a analisar, numa perspectiva psicanalítica, crimes ordinários e extraordinários cometidos no Brasil.
Coordenação: Ariel Bogochvol
- Atividade online via plataforma ZOOM, aulas quinzenais aos sábados, das 10h00 às 12h00
- Inscrição: psicanalise.clipp@gmail.com
- Seleção mediante entrevista com o coordenador
PROGRAMA
Discussão de caso nas datas:
- 14/8
- 28/8
- 11/09
- 25/09
- 09/10
- 30/10
- 13/11
- 27/11
- 11/12
Bibliografia
Lacan, J.
A agressividade em psicanálise – Escritos – RJ – Jorge Zahar Ed.,1998.
Introdução teórica às funções da psicanalise na criminologia – Escritos – RJ – Jorge Zahar Ed.1998.
Os complexos familiares na formação do indivíduo – Outros Escritos – RJ – Jorge Zahar Ed., 2003.
Premissas a todo desenvolvimento possível da criminologia – Outros Escritos – RJ – Jorge Zahar Ed.,2003.