Scroll to top
  • Tel.: (11) 3864.7023

“A GENTE TAVA BRINCANDO, SENHOR!”

Maria Helena Barbosa (EBP /AMP)

INSTAGRAM @art

Este tema ressoa em consonância com o artigo A gente tava brincando, senhor, de Daniela Affonso, relançado no feito por nós #4, que por sua vez também faz ressonância com o artigo Dócil ao trans, de Jacques-Alain Miller.

Daniela Affonso elabora como a veiculação massiva de imagens construídas e manipuladas pelas mídias “afetam subjetividades, estabelecem modos de gozo que se manifestam em atos de ódio e segregação, e respondem pelo mal-estar na civilização em que os indivíduos são consumidos por imagens”.

Texto apresentado no VII ENAPOL, O Império das Imagens, em 2015, é absolutamente atual no que diz respeito ao momento em que vivemos, onde virtual é o meio de acesso que se impôs ao laço social, para a intersubjetividade.

Jacque-Alain Miller desenvolve o paradigma dos novos tempos apontando os axiomas da supremacia e da separação que, sustentados no binarismo, são constitutivos da “ascensão avassaladora, na época, do desejo de segregação”, que “nos leva em sua onda, todas e todos quanto somos, os pró, os contra, os neutros, a direita, a esquerda e o resto”.

Durval Mazzei, conversando com o feito por nós #4, propõe a política da Psicanálise expressa na ética da radical diferença e na disposição do discurso analítico como o que permite fazer furo na universalização da verdade que promove a lógica segregacionista que sustenta a violência.