Ruth Gorenberg (EOL/AMP)
  1. A voz áfona

Começarei referindo-me à dimensão de exterioridade do objeto voz com relação à voz efetivamente emitida. Trata-se da voz tal qual Lacan propõe a partir do Seminário 10, a angústia[1], como um dos objetos da pulsão, como voz áfona, quer dizer, para além de sua substância sonora.

Todavia, grande parte do que o sujeito recebe do Outro através da linguagem é em forma vocal, o que nos permite afirmar que a ligação entre linguagem e som é indiscutível. Assim, a sonoridade tinge de um modo singular o mundo imaginário.

 

Nota: a versão completa deste texto se encontra na Revista Cairel.

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[1] LACAN, J. O Seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.