Paula Caio de Carvalho
Caros leitores,
Apresentamos a vocês o Boletim Hades #5. Continuamos na situação pandêmica, mas sempre causados para que a psicanálise continue viva, insistindo e persistindo no trabalho. Nessa edição que acontece quase concomitante ao dia da poesia que foi o 21 de março, temos que ela, a poesia, perpassou algumas elaborações e foi sua protagonista, bem como a função da fala e o campo da linguagem, de modo diferente, fazem suas aparições nos textos.
Maria Bernadette Pitteri em “Todos deliramos – Forclusão generalizada” nos leva a refletir sobre o aforisma nietzschiano “Deus está morto” e como ele está inserido na contemporaneidade do “todos deliramos”; Carmen Silvia Cervelatti retoma o caso freudiano “homem dos lobos”, tema do curso de formação neste semestre, à luz da compulsão amorosa; José Wilson R. Braga Jr mostra como a poesia de Manoel de Barros despertou seu interesse por desbravar o conceito de lalíngua e seus desdobramentos conceituais valendo-se da linguagem poética para destrinçá-los.
Na rubrica Ressonâncias, Alessandra Fabbri, João Paulo Desconci, Carlos Ferraz e Cecília Branco trarão o que em diferentes expressões artísticas tocou cada um: documentário, música, poesia e pintura, respectivamente.
Boa leitura a todos!-