SEGUNDO SEMESTRE 2025
Toxicomanias
A toxicomania está presente no discurso analítico desde as cartas de Freud a Fliess: a protomania, a repetição masturbatória original. A sacação freudiana traz, em seu bojo, qual o lugar que a toxicomania ocupa na economia libidinal de um sujeito: satisfação tendo como agente e outro o corpo próprio. Ora, se o agente e o outro, linha superior dos laços sociais, é o si mesmo dispensado está o Outro, o código, a linguagem e um novo laço social está criado. Mais próximo, então, o sujeito está do gozo, da repetição sem criatividade, que do desejo e do para além da demanda. Um novo laço social está, deste modo, constituído. A característica deste novo laço é a hipostasia do Um, restando apenas a pragmática da busca pela droga como o que põe em cena a pálida figura do outro.
Um sujeito com essa marca pode por pressão dos circunstantes ou por sacar que algo não vai bem, pode procurar a psicanálise. O que fazer?
Responde-se a esta pergunta descrevendo, dentro dos parâmetros do discurso analítico, o que acontece com o sujeito, aquele que surge entre dois significantes, no toxicômano (adicto, dependente químico) e demarcando o limite e a vantagem de colocar esse exilado do Outro no contexto da linguagem, do enigma e do desejo do analista.
Por 3 anos, desenvolvemos a perspectiva acima esclarecida. Nesse semestre, como o grupo de participantes do Núcleo são novos, retomaremos tal trilha.
Para participar do núcleo é imprescindível realizar, ou renovar, sua inscrição junto à secretaria da Clipp através do e-mail: secretaria@clipp.org.br
A efetivação da inscrição estará sujeita à realização de uma entrevista com os coordenadores, quando solicitada por estes.
- COORDENAÇÃO: Durval Mazzei Nogueira Filho e Angelino Bozzini.
- PERIODICIDADE E HORÁRIO: sábado / mensal / das 9h30 às 11h
- INÍCIO: 30/08
- MODALIDADE: online
- INVESTIMENTO: R$ 170,00
PROGRAMAÇÃO
- 30/08 – a história das drogas.
- 27/09 – a clínica das drogas.
- 25/10 – uma proposição psicanalítica
- 29/11 – o contraponto biológico