Eu não consigo nem fazer um dia inteiro…
Trabalhamos um caso de Apresentação de pacientes, posteriormente indicado para atendimento em psicanálise, e algumas entrevistas preliminares. Frente à queixa “Eu não consigo nem fazer um dia inteiro” e à iminência de uma nova passagem ao ato, E. conseguiu minimamente organizar-se na vida, “como todo mundo faz” e como ela tanto queria.
No texto exploramos a seqüência dos acontecimentos a partir da entrevista de Apresentação de pacientes com a sua respectiva discussão no interior da Seção Clínica da CLIPP, os efeitos do encontro com a psicanálise e as razões do diagnóstico de psicose ordinária. Discutimos ainda o acolhimento dado à demanda pela analista e o possível lugar transferencial frente à demanda. Neste caso, poderíamos dizer que conseguir fazer um dia inteiro foi um resultado terapêutico?
Carmen Silvia Cervelatti
Leia o caso completo na “Sala de Aula”
Núcleo de Pesquisas da Seção Clínica