HADES #19
EDITORIAL
Cláudio Ivan Bezerra (CLIPP)
Esta edição do HADES reúne os 6 primeiros episódios do Podcasting da CLIPP. Esta nova ferramenta trouxe a possiblidade de produzir conteúdos sob demanda, visando a formação continuada do psicanalista, com elasticidade própria para ampliar a contextualização de temas já postados no boletim, com o toque e a voz do próprio autor.
O episódio de estreia, único em formato de apresentação sem intermediação de perguntas, foi um material extraído da Seção Clínica. Sandra Grostein percorre o tema “A ciência e a verdade” elucidando o estatuto da psicanálise diante da questão da verdade e sua diferença frente ao método científico, conteúdo que prepara para aterrissar na condição do falasser na Clínica do Real.
Eliane Costa Dias responde questões sobre o tema “Trans e a psicanálise”, documento primoroso que contém as pesquisas mais recentes dentro do Campo Freudiano.
A Guerra da Ucrânia convoca a retomada do problema das guerras entre os seres humanos, e M. Bernadette Soares de S. Pitteri numa “Conversa sobre a guerra, filosofia e psicanalise”, localiza o que fundamenta uma guerra, passando por Hobbes e Rosseau, num diálogo com Freud e Lacan.
A segregação enquanto efeito civilizatório foi tratada por Leny Magalhães Mrech, a partir de pontos epistêmicos desde sua origem totêmica em Freud até o mundo atual, no qual abundam as segregações. Através da perspectiva do parlêtre, como isto se compõe no campo das sexualidades?
No cenário fervoroso das eleições presidenciais, Carmen Silvia Cervelatti é convidada a falar sobre inconsciente e (é) a política, entrevista que percorreu temas presentes no cotidiano, como a polarização, o discurso do mestre, a subversão. Uma curiosidade: foi necessário gravar três vezes o mesmo episódio, pois o notebook acusava falta de memória e perda integral do material gravado. Salve a paciência e dedicação da Carmen!
Existe uma forma mais descontraída de falar sobre a fobia? Sim! Luiz Felipe Monteiro (EBP-BA) proporciona um episódio bastante eloquente e leve, ao tratar a fobia como um meio de fazer “um pai” – isso coloca outra perceptiva sobre o Caso Hans.
Prepare seu Spotify, siga o PODCAST CLIPP e boa escuta!