Marizilda Paulino
A cada semana somos atingidos por uma enorme quantidade de informação sobre saúde e doenças em diversos veículos de comunicação. Jornais, revistas, Internet, programas de TV e rádio dedicam-se a informar e alertar a população sobre as doenças existentes, as novas possibilidades de tratamento, as medicações de última geração e os tratamentos alternativos.
Ao lado do grande serviço que a mídia presta à população proporcionando informações que podem salvar vidas ou, ao menos, torná-las dignas e suportáveis, temos que estar atentos, e isso muitas vezes é difícil, em discernir o que é verdadeiramente instrutivo nas informações recebidas.
Temas como obesidade, cirurgias de estômago, depressão, síndrome do pânico, TOC – transtornos obsessivo-compulsivos, psicopatia, gravidez na adolescência, dislexia, birras, hiperatividade, problemas de memória etc. são discutidos à exaustão.
O objetivo deste artigo é trazer para a discussão um aspecto desse grande problema: o que vem sendo articulado na mídia sobre saúde mental e seus tratamentos, principalmente no que se refere à depressão, síndrome do pânico, TOC e hiperatividade infantil.