Este é o título da conferência apresentada por Carmen Silvia Cervelatti, diretora geral da CLIPP, no Instituto de Psicanálise da Bahia, por ocasião da XIV Jornada “Clínica lacaniana: uma orientação ao real”, em 14 de dezembro de 2013.
Em sua intervenção, Carmen retoma a orientação de Lacan no Seminário 19, …Ou pior – “Que o real esteja ancorado!”
Lembrando que a “mal-dição” do sexo é estrutural ao falasser e que as ficções são uma maneira de dar forma, mesmo que mítica, ao furo do real como impossível, nos lança a questão: “Sendo esta a época em que o Outro não existe, poderíamos pensar que o recalque não faz mais sucesso, como o Édipo, porque os ideais já não servem mais de sustentáculo para a identificação. Então, como entender este comentário de Lacan, em 1973 em Televisão?”
A autora localiza no mesmo seminário de Lacan uma preciosa indicação clínica: fazer consistir o sintoma, sintomatizar a angústia.
Publicamos o texto integral da conferência na seção ‘Artigos’ do site da CLIPP.
Boa leitura!