Editorial #22
EDITORIAL #22 | 25 de abril de 2023 – www.clipp.org.br
HADES#22 – EDIÇÃO ESPECIAL – JORNADAS
Sandra Arruda Grostein (AME-EBP/AMP)
No dia 4 de março de 2023 ocorreu a Jornada de Cartéis da EBP, atividade que não acontecia há muitos anos. Foram 130 trabalhos apresentados e discutidos em 30 mesas simultâneas e duas plenárias.
Dentre estes textos destacamos oito que são de responsabilidade dos associados da CLIPP, para publicá-los neste número de Hades.
CARTEL: HISTERIA RÍGIDA
HISTERIA RÍGIDA, A HISTERIA DO SÉCULO XXI
Maria Cristina Merlin Felizola (CLIPP)
Questão: Se a histeria rígida não se sustenta no Nome do Pai, no que ela se sustentaria? No que se diferenciaria de uma psicose, ou mesmo de uma psicose ordinária? Comecei minha pesquisa com o caso de Histeria Traumática apresentado no Seminário 3. Lacan naquele momento insistia na importância dos fenômenos de linguagem na economia da psicose.
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CARTEL: HISTERIA RÍGIDA
A HISTERIA HOJE E SUAS ARTICULAÇÕES PARA ALÉM DO NOME-DO-PAI
Perpétua Medrado Gonçalves (CLIPP/ EBP-SP)
Meu objetivo de estudo sobre a “Histeria rígida” durante este Cartel é abordar, repensar a histeria hoje sem O Nome-do-Pai, a partir do Seminário 23 – o Sinthoma, e de outros textos contemporâneos. Éric Laurent vê a necessidade de reformular a histeria ante o declínio do nome do pai como organizador da subjetividade.
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CARTEL: HISTERIA RÍGIDA
HISTERIA RÍGIDA E A MATERIALIDADE DA ESCRITA
Kátia Ribeiro Nadeau (CLIPP)
Apresentada por Lacan no Seminário livro 23, o sinthoma, a histeria rígida está inserida no capítulo “De uma falácia que testemunha o real”. A reformulação conceitual da histeria toma novos rumos durante a elaboração dos seminários 23 e 24. Laurent aponta que após o seminário sobre Joyce, a proposta lacaniana é ler os estudos sobre a histeria “pelo avesso”.
CARTEL: O AVESSO DO INCONSCIENTE
A INEFICÁCIA SIMBÓLICA
Rodrigo Camargo (CLIPP)
Proposer aux gens de les aider signifie un succès assuré, et la clientèle se bousculant à la porte. La psychanalyse, c’est autre chose. (Jacques Lacan)
O que é a psicanálise? Afinal, o que faz um psicanalista? Numa certa altura lancei para o cartel essas questões antes de uma das nossas últimas reuniões. Contornado certo desconforto, fomos em direção ao que tais perguntas se dirigiam ao nosso mote, a saber: o avesso do inconsciente.
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CARTEL: TRANSFERÊNCIA
CARTEL: UM DESTINO DA TRANSFERÊNCIA?
Débora Garcia (CLIPP)
O laço entre amor, transferência e inconsciente em uma experiência analítica foi o tema de minha pesquisa quando iniciei o Cartel há quase dois anos, o qual recentemente foi concluído. As questões em torno do amor, da transferência e do inconsciente nascem da minha posição de analisante e marcam o desejo de saber que endereço ao Cartel.
CARTEL: GÊNERO E SEXUAÇÃO
ÓDIO AOS CORPOS FORA DA HETERONORMATIVIDADE
Sonia Perazzolo (CLIPP)
Participar de um cartel é uma experiência estimulante, pois requer reflexão e obriga de certa forma, a colocarmos algo de nós para a contribuição da causa analítica. De todas as leituras feitas, foi a constatação do ódio e da violência desferidos contra os corpos que se apresentam fora da heteronormatividade, que me causou questão.
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CARTEL: NOVO IMAGINÁRIO
À LUZ DO NOVO IMAGINÁRIO
Cláudio Ivan Bezerra (CLIPP)
A supervisão de um caso apontava para o registro do imaginário como aposta no tratamento. Da construção do caso clínico à apresentação da vinheta na Seção Clínica da Clipp, abria-se uma questão que merecia uma investigação mais rigorosa sobre a força da imagem no tratamento analítico. Como pensar a psicanálise nos tratamentos paliativos?
CARTEL: O NOVO IMAGINÁRIO
O NOVO IMAGINÁRIO: NÓ BÔ E FANTASIA
Maria Bernadette Soares de Sant´Ana Pitteri (CLIPP/EBP/AMP)
Pode a psicanálise sustentar o que Lacan chamou a “direção da subjetividade contemporânea”, no sentido de subjetividade atual? A questão, diante dos crescentes impasses civilizatórios que Freud antecipou em O Mal-Estar na Civilização, lembra um sombrio prognóstico de Lacan, o de que a Psicanálise poderia entregar as armas .