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PSICANÁLISE & TOXICOMANIA

 

 

Roby Dwiantono

Durval Mazzei(CLIPP/PSIQUIATRA/PSICANALISTA)

O Núcleo Psicanálise & Toxicomania debruça-se sobre o fenômeno da adicção a drogas, dependência química ou toxicomania. Visa uma construção teórica e clínica a respeito da condição.

Parte da proposição de que a toxicomania não se inclui entre os sintomas freudianos e pode ser assimilada à denominada clínica contemporânea onde o não sentido brilha como o objeto elevado ao céu, para além do Outro. Faz par com a série de compulsões a comer, a não comer, a jogar, a transar, a comprar como um suplemento que ocupa toda a cena em subjetividades particulares. De um modo tão marcante e, frequentemente, devastador apesar do falante, servo de um ato repetido sem ponto de parada, parecer escapar da regra fundamental da associação livre. Faço pois gosto. Se algo funciona como obstáculo não é a culpa, não é a angústia. É algo no campo social que exerce algum tipo de sanção. O banco não empresta mais dinheiro, o corpo está próximo do desenlace, a falta de credibilidade não sustenta mais emprego ou laço amoroso.

Põe em cena a vitória do gozo sobre o desejo, põe em cena o predomínio do gozo ao prazer, põe em cena a certeza de que a falta, o furo no simbólico pode, enfim, ser obturado por uma prótese manca.

Uma situação como a descrita, sustenta algum grau verdadeiro, traz como corolário um outro modo de proceder na clínica. Não afirma que as marcas de um sujeito clássico tenham desaparecido de modo absoluto, mas que este sujeito clássico se encontra envolto nas brumas da repetição compulsiva do gozo. O sujeito suposto saber está questionado por alguém que crê saber sua verdade: sou toxicômano, sou anorético, sou compulsivo.

A partir dessa exposição de motivos, convido aqueles que têm tropeçado na manifestação drogadíctica que se reúnam a nosso grupo.

Inscrições na atividade: psicanálise.clipp@gmail.com